“Cléopatra, o Último Sopro” – livro de Paulo Fidalgo lançado na Biblioteca Municipal no próximo sábado

Em outubro, o Louvre foi alvo de um dos roubos mais mediáticos dos últimos tempos, mas, antes disso, Paulo Fidalgo já tinha concluído o seu romance de estreia, uma aventura arqueológica cheia de perigos, enigmas e civilizações antigas, que transporta o leitor para uma viagem repleta de ação, mistério e descoberta.

Para além do prazer da leitura, a obra oferece ainda a possibilidade de enriquecimento e aprendizagem de factos históricos fascinantes sobre a última faraó do Egito, uma figura envolta em poder, intriga e lenda. Trata-se de uma história que conquista desde a primeira linha e não larga o leitor até ao último ponto final.

A sinopse do livro desperta para a leitura: “Durante a madrugada em Paris, sob o olhar impassível das câmaras do Louvre, um ladrão executa o roubo do século com precisão cirúrgica. Tudo corre como planeado... até que um deslize muda tudo. Na fuga, uma queda traiçoeira faz com que, das entranhas de uma estátua milenar, surja algo inimaginável: um papiro antigo, rasgado pelo impacto.”

Segundo o autor, a escolha de uma protagonista feminina não foi casual, resultando da intenção de contrariar a escassez de obras portuguesas deste género literário que colocam uma mulher no centro da narrativa. Assim, Leonor dos Santos, dotada de uma notável inteligência, humanidade e fascínio, transforma a sua busca pelo túmulo de Cleópatra numa aventura arqueológica que é, simultaneamente, uma profunda reflexão sobre o poder do passado.

“Paulo Eduardo Ribau Fidalgo é natural da Gafanha da Nazaré. Licenciado em Contabilidade, exerce funções no Município de Ílhavo. Viver próximo da praia dá-lhe não só o privilégio de contemplar o mar diariamente, como também a inspiração e o equilíbrio que nele encontra. Acima de tudo, é um leitor ávido, apaixonado pela descoberta de novos universos, através dos livros. Talvez por isso, o passo em direção à escrita tenha surgido como uma consequência natural da sua relação com a literatura, uma aventura que, para si, faz todo o sentido”.